De onde venho? Para onde vou? Como estou indo? Quem eu sou? Há vida após a morte? Reencarnamos? – Faço-me as mesmas perguntas diariamente. E, quanto mais me questiono, mais questionamentos surgem, como uma maldição… a maldição do pré-determinismo. Mas, não tenho problemas com o divino por causa disso. Vou simplesmente realizando aquilo que acredito e registrando para a posteridade.
As perguntas anteriores são pertinentes, porém, de pouca importância, pois o primordial é a busca. Então, solicito, a Deus, vida longa, sabedoria, paz, prosperidade, uma linda caneta de pena com, pelo menos, uma resma de papel de linho; além, do principal, a mulher amada a qual dedicarei todos meus momentos e suspiros… Àquela a qual inspirar-me-ei no trabalho, em casa, no exílio e no asilo. E que todos saibam que, mesmo sem conhece-la, foi ela que deu sentido à busca desde o útero materno até a lápide de meu túmulo.